domingo, 26 de junho de 2011

Pelo sim, pelo não.

Chego aqui com uma conclusão que antes não tinha, algo que nos faz ver as coisas nuns olhos próprios. Não é quem mostra mais coragem que na realidade a tem. Não é quando temos o coração mais seguro, mais firme, mais forte que melhor estamos. Por vezes, é quando chegamos a um ponto, a que chamo “ponto de amor”, de ternura, de afectos se quiserem, e o nosso coração se mostra mais ténue, que nos sentimos em pleno com o mundo, e a vida. esta contrariedade, faz-me agraciar as coisas que temos de outra forma. Aprecia-las com o meu coração frágil, saber delas o verdadeiro sentido de amar.
Agora percebo, que por vezes a fragilidade nos dá uma forma desconhecida de sentirmos as coisas na sua verdadeira essência. Há uma antiga piada Italiana sobre um homem muito pobre, que vai á Igreja todas as manhas e reza para um santo: “Querido Santo, por favor, deixa-me ganhar a lotaria”, Então a estátua ganha vida e responde: “Filho por favor, compra um bilhete”.
Pelo sim, pelo não, é melhor comprarmos vários bilhetes.

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