quarta-feira, 1 de junho de 2011

Juro

Há alguns anos parti um espelho. Lembro-me porque a minha mãe me ralhou, com medo do azar que eu viria a ter. Recordo-me porque me falou disso durante quinze dias seguidos, o certo é que penso que tive azar durante vários anos. De todas as possibilidades, calhava-me sempre a pior. Queria o gelado de morango que havia por norma sempre aos montes num dia especifico, e no dia em que eu o desejava, havia de nata, chocolate, caramelo, e até de menta mas não de morango. E agora, que já me tinha habituado ele parece desaparecer aos poucos, dá lugar a uma sorte merecida. 

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